
morte das ilusões
Data 26/05/2012 21:03:57 | Tópico: Poemas
| Silêncio! Calem-se as vozes! Perfilem vossos corpos e façam silêncio ... "chora" a ilusão!
"Acendam cirios que passa a minha dor!"
Dor-de-Amor nascida de esperanças vãs num bulício de esperas infinitas! Ilusão que gera ilusões de ilusões prisioneiras na teia obliqua de um Coração "frio".
Projecção limite sem limite de um "vazio" interior...
Teia solitária, ofensiva, defensiva, precária ... nascida do efémero, iludida no Eterno, reduzida ao banal. Teia por mim tecida onde a "presa mortal" sou Eu. Assim é a dor que "promove" a morte das ilusões.
Dor que "arrefece" a paixão que projecta no outro uma ilusão de absoluto. Não é Amor, é desejo, isso que manipula! O desejo não Ama, possui! Desejar o Amor e não Amar o desejo é a percepção final da dor-de-"desamor" nascida da ilusão precária de querer "agarrar" alguém a quem se "perde".
Alguém que vai e não vem, alguém que vai e não torna!
Apaguem os cirios! A ilusão morreu! A dor já não é dor, é Consciência ... E a Consciência de "desamor" é a percepção final de que o Amor Renasce na iluminação de cada dor!
Ricardo Louro
Neste Tempo ocorria ter no meu Tema Natal a Lua em progressão oposta a Neptuno Natal. Foi a Chegada a uma espécie de limite de desilusão. Limite que me trouxe através deste poema a Consciência dessa desilusão. O meu Sol integrou a progressão, integrou a desilusão da Lua.
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