Duas mãos ocas de nadas dois braços cruzados à espera um coração que batia um amor que não chegava no meio da rua eu olhava pessoas que sorrindo passavam em cada rosto desfolhado um horizonte se abrindo pensei encher minhas mãos com pedaços de rosmaninho os braços se foram soltando bati asas voei noutro destino o coração ficou quieto, tranquilo o amor que não chegava voltou sem mim no caminho no meio da rua esperava de mãos ocas de nadas os braços estavam cruzados e alguém que não chegava no meio da rua notava pessoas que tristes passavam em cada rosto um sinal do amor que foi partindo em cada rosto descoberto um sentido olhar inquieto um horizonte de amor faminto coisa que nunca pensara cogitou voar para o espaço lá me encontrou num abraço o amor de verdade tem destino não adianta pressa nem atraso quando chega a hora certa ele vem de porta aberta a marcar seu passo lindo
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