
NA MÃO ESTENDIDA
Data 09/06/2012 01:26:56 | Tópico: Poemas
| NA MÃO ESTENDIDA
Não espere nada de olhos vedados No lado escuro eis que ser versado Se em todo dia só a noite espreita Se no claro cego passa os seus dias Se em toda manhã o sol lhe fere E em toda tarde cedo emudece Por novo alento sempre se tem Quando no peito amor se ânsia Para ser livre todo grilhão se carrega Para ser solto toda corda se arrasta Sem redes no muro alto se equilibra Para ter toda noite uma cama segura De noites sonâmbulas e mal dormidas No iniciar dos dias cego já cedo se via Sem saber para onde ir só caminhava No breu de todo escuro a luz procurava O fundo do poço nunca aparecia Mergulhando nele nada nunca via Só as paredes que secas passavam Aspirava só ter um tanto de alegria Onde com muita pouca luz se vivia Ditos não contavam histórias vazias No mundo do medo coragem nascia Para se livrar dos ditos é na maestria Na vida sábia há perseverança De todo mal haverá fim um dia Se nos caminhos esperança tinha É que tá na alma o mapa da saída No trajeto triunfante só com luta Não esmorecer em qualquer lida Pois o caminho falso nos ensina Há que ter a verdade como guia Perseverança no bem que se acredita Sabe existir claridade no fim da linha Se nos caminhos semeadura boa faz Colheita enfim terá na mão estendida
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‘A criatura humana até agora jamais se importou com as leis divinas da Criação! Isto é, não se importou com a sagrada vontade de Deus. Entretanto, nunca cessa de repetir sempre de novo: “Seja feita a tua vontade”. Abdrushin na Mensagem do Graal – www.graal.org.br
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