SANGUE POR FEL
Verte em jorros de gomos ao fio de fel Sangras languidamente em tua palidez Ao fel do reles e a insalubre insensatez Pelos muitos percalços dum conto infiel.
Vertes em jorros de uma fonte escarlate Pelos vasos insuficientemente renitentes. Vertes e sangras, ó virgens de muitas luas! Nas dísticas e divagantes “personas” nuas.
Divagas e vertes em tuas “personas” virgens Pelo fio do fel que jorra fervilhante e viscoso Divagas e disertas em ébria mente e vagante.
Vertes e jorras! A sanha insurreta da insuficiência Em jorros de fel pelo amor e pelo sonho - ao vinho! Ao vinho e ao “deus” Baco. Afrodite, a “deusa’’ do amor.
Ao sonho ilustrado! Por, “Hera!” A Rainha dos deuses! Ao Épico! e à D`- Gáu- dio: P O E T A . D`Gáudio Procópio
|