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    	Data 03/07/2012 13:45:04 | Tópico: Poemas
 
  |  Viagem Em minha vida entre as várias passagens, hoje me vejo sentado em um bar em algum lugar do mediterrâneo, Tenho em minha mesa um copo de chá, um maço de cigarros que nunca abandono e  entre outras coisas um livro de um autor desconhecido. Foi exatamente 98 anos de peregrinação, desses anos, uma vida memorável que se  sucederam acontecimentos marcantes, que me transformaram no que sou  hoje... Lembro-me que na primavera de 1918,um fato muito importante aconteceu,estava desenrolando a 1° guerra mundial, e eu partindo. Para Paris um êxodo surgia na cidade luz, aonde jovens alienados fugiam da guerra. Fiquei escondido até os anos 50, infelizmente Paris havia sido invadida pela  Alemanha, época difícil de escassez e violência. Passado a guerra logo  começou a aparecer um sentimento de nostalgia e experiências da turma de 1920. Ali desenvolvi um lado humano bem distinto, aprendi arte, literatura, e fiquei fascinado por um literário o qual me expirei, Ele se chamava Pierre Bayle, um escritor desprendido de suas reflexões, algo imaginável para mim. Ele anunciava na abertura de seus argumentos que seu modo de interpretar é  completamente novo, deixando o criticismo contextual totalmente de lado. E desenvolvi meu trabalho por todos os anos que viriam em minha vida,  conheci lugares, pessoas e cultura que me transformariam em um homem  livre de minhas ideias aristocráticas, com uma concepção humana sobre o  mundo, nas minhas escritas um particular todo meu afinal acredito no que não pode ser aceito.  Vejo em um mar de água salgada, um Oasis de inspirações, aonde o homem ainda não colocou as suas mãos. Hoje finalmente se abriu a porta, aonde posso transportar um ar de  inspiração, vejo em minha volta o despertar de um novo século aonde as  obras já esquecidas ou muitas das vezes proibidas, são tapetes de  conhecimentos, o nascimento da arte de poder se produzir e se  sensibilizar com conteúdos excitantes de poesias.
  MENTIRAS E VERDADES
 
  Hoje não suportei conter minhas mentiras e de mentiras construi uma vida, imaginei que o sol sorria para mim em dias  de chuvas, percorri o mundo contando estrelas e achava  que tinha todas  elas catalogadas em minha memória. Vivi em festas aonde a ordem das  melodias se mostravam notas perfeitas em  harmonia com as minhas  conquistas, construi famílias, reinos e moradias. Fui sultão, fui  rei e  carrasco, fui cavaleiro e palhaço, desvendei o mistério que nem a mim me  pertencia. Hoje não suporto mais as mentiras, sou apenas um  desassossegado, um comedor de livros, um vilão da minha própria  existência. Um desajuizado, desajustado, desequilibrado mentiroso que em um momento de lucidez de mim, não me suporto. Acho eu que  preciso voltar para o mundo de mentiras...
 
 
  Foi naquele instante do improviso que se nasceu um implicante pensador que  lhe convida para viver neste mundo, das poesias e histórias que  preencheram mais uma lacuna de constante crescimento, do ser que existe  em cada um de nós.                 JORGE F 13
 
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