Homem de deus

Data 19/11/2007 17:40:23 | Tópico: Poemas -> Dedicatória

Papilas Agosto, frivolidades e samaritanos
aquiescem de modo simples.
Atingir acima de tudo um verbo
mais que perfeito, mas não pretérito;
sentir uma emoção vazia de significado –
Inefável. Assemelha-se a uma cólica de riso
por ser a antítese da tristeza.
A acção parece ter um perfil definido:
O rosto angélico de um broto.
A face limpa e doce cativa paixões
irrefutáveis. Para o fado que carrega
o Tempo, companheiro de todas as horas,
será gentil.
Instaura-se um clima de primavera
e as dúvidas são tantas quanto as certezas…
Certo está que a vida que trás é fulgurante,
que a alegria que proporciona é gratuita,
que o medo que vem consigo
é efeito secundário ao que proporciona.
As dúvidas que suscita são obra do Futuro.
Perdidos e achados são os motes
para escrever mais uma vida nas páginas
de um inocente.
Nada mais que um grão de areia…
O princípio e o fim igualam-se tanto
que se confundem.
O “ homem de deus” desceu à Terra
Para abençoar os dias dos seus ascendentes – obrigado!



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