Apenas morte

Data 09/07/2012 11:50:25 | Tópico: Poemas



Morte que teima em desfilar nas esquinas,
Dos homens sem lares.
Morte indecente que ergue o braço com a foice,
Que lhe traduz a sua verdade.
Hora de ir, para o incerto destino que nós espera.

Basta sentir-me em pé, que entre as noites de total escuridão,
Inclino-me à tua vontade, destemido me reforço de coragem.
Eis me aqui, sem total escrúpulo de punho fechado,
Ignoro os avisos e andando ao seu lado com total
Cegueiras me adornam de tristeza, cubro meu rosto e confio em ti,
O destino de minha alma despida, não quer acreditar em ti.


JORGE F 13



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