Chama de Amor

Data 21/07/2012 02:04:24 | Tópico: Poemas

Naturalmente embriago minh’alma com o amor,
Navego num êxtase em que a sensualidade aflora,
Seduzo-me intimamente sem jogar fora
O frenesi que compactua com o assédio do meu ardor.

No éter do meu eu há uma indústria de sentimentos
Que produz impulsos que agitam a sensibilidade,
Servem-se do carinho e da ternura com expressividade
Como matérias-primas pré-fabricadas para todos os momentos.

Tanto no ângulo horizontal como no vertical há contatos
Que dinamizam minha rede social de imediato
Sem deixar rastros e linhas abertas em fila de espera...

Meu emotivo é condicionado a amar indefinidamente
E pelas arestas do meu corpo sopra uma brisa intermitente
Que mantém acesa a chama de uma paixão que dilacera!



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