Revoo
Data 23/07/2012 11:32:45 | Tópico: Poemas
| Como tu, amigo colíbri, tornarei aos Céus. Certo anjo abriu essa gaiola em que tu me viu prostrado e por obra e arte desse Querubim eis que já sinto as nuvens passarem.
Espere-me, Cotovia, pois eis que sei que breve repartiremos o sobrevoo. Assim como sei, branca Gaivota, que novo poema nos será comum.
Voltarei mais velho, alquebrado, amigo, pois tu sabes o que foi essa arapuca e a maldade das pedras que me abateram. Tu sabes a dor da asa quebrada e do amor perdido. A tudo tu vistes e a cada lágrima tu assististes.
Mas, o que serão esses séculos a mais antes os novos milênios que se mostram? Espere-me, amigo. De novo, juntos voaremos.
|
|