A TARDE QUE MORREU
Data 09/08/2012 20:19:00 | Tópico: Poemas -> Saudade
| A TARDE QUE MORREU
Creio, não há o que minha vida arrume, nem com a ajuda, da luz do vagalume, nem com o luar, que espalha pelo campo... Por que minha mente morta, nada mais cria, e sei, não existe a vitamina que alivia, mesmo que tivesse, a ajuda do pirilampo...
No escurecer solitário, para ouvir o canto do canário, meus ouvidos não tampo...
Já esperando, por uma noite tão escura, que já é uma rotina, para minha amargura, alegria?Só no jantar, com o peixe e o mugango... Agora, espero pela neblina e a fumaça, relaxando, quando a tristeza me abraça, ouvindo ao longe, o triste pio do curiango...
Meu corpo não e imune, e meu fracasso assume, com a alma, não me zango...
Enfrentando mais o fim de um triste dia, marcado por uma tarde de tanta agonia, tristes momentos, que só a mim pertenceu... Cai a noite, com a negrura de um triste véu, e eu olhando, para uma estrela no céu, perguntando, agora sem ela, quem sou eu?
Lua cheia, a mente em solidão, música de fundo, o uivo de um cão, mais uma tarde, que ontem, comigo morreu...
GIL DE OLIVE
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