Em Busca de Liberdade

Data 16/08/2012 11:43:12 | Tópico: Sonetos

Horas magras, doídas, obtusas
batem na torre da Igreja,
horas tristes, veladas, confusas,
no Coração de quem sofre, Deus os proteja!

Gente fria, frustrada, sem Paz
à deriva pelo mar da existência,
gente dura, sofrida, incapaz,
sem Amor, em decadência!

É esta a raiz da minha gente
neste Alentejo tão fechado
onde ninguém vê o que sente:

e Eu, sempre tão diferente, sempre sem Ar,
fugi à foice, ao machado,
fui ser Livre, fui Amar ...


Ricardo Louro
Évora





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