Cálice Transbordante

Data 19/08/2012 10:32:30 | Tópico: Poemas




Cálice amargo e infindo...
Cala-me... na garganta, embargo
...mal consumado a me consumir!
Esperança vã de cura d’alma
outros amores, outras dores
... Por certo, calmas!

O vinho primeiro embriagador, insano, flame
... Louco e terno é esse amor.
Por vezes céu, outras vezes inferno!
Bebo d’outras fontes, ó insaciável sede...
Da água barrenta à cristalina.
Jamais esqueço a minha dor!

Momento atroz...
Espada de carne abriu-me a ferida,
Rumo indesejado... Cruel partida!





EstherRogessi,18/08/12




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=228977