Versos de Onde a Onde ...

Data 07/09/2012 13:47:43 | Tópico: Poemas

Eu Sou esse não-ser já sem memória,
barco à vela que zarpou, sem História ...

Eu Sou essa lonjura,
horizonte sem divisória,
Versos de Onde a Onde,
sem cuidado nem vitória!

Imenso fundo, desconhecido,
aquele a quem amamos,
presente ou ausente!

Tela-sem-cor,
ilusória dor-de-Amor: vertigem!

Entre nós tudo cerrado, mudado, em luto ...
Juntos e separados... real mas obscuro!

Encontro? Que encontro?!
Falar é iludir,
não dizer nada: cansaço!

E as culpas da infância?
Lastro-de-medos, memória ...

Esse peso no mais dentro,
onde o que passa, fica,
deixa ferida ...

É lá que tudo ocorre,
é lá que o tempo passa,
é onde permaneces,
junto destes Versos,
de Onde a Onde! ...


Ricardo Louro
Estoril

Plutão em transito "quadrava" a minha Venus Natal numa ultima passagem e ao mesmo tempo a Lua progredida também a "quadrava". Momento dificil!

No entanto, Urano em trânsito estava também conjunto à Venus trazendo intuição, inspiração, liberdade, capacidade de intuir a forma de transformar toda a dor que a Lua e o Plutão faziam sentir em Consciência, esta poesia é disso um testemunho!!!

O Céu sempre sabe o que faz!!!







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