Maltrapilha de mim, em nós agonizantes de poeta, que ninguém ouse desfazer essas dores, fazem parte da inspiração e da angustia rimada. Que suas emoções não cantem mais feliz que a voz. Que seus pés não lhe fadiguem mais que as andanças de um andarilho. Que sua felicidade não incomode a ninguém, se o fizer, corre o risco de perdê-la. Amoleça os espinhos que te feriram, sem jamais arrancá-los de dentro de si. Você precisará muito deles. Remexa em seus espaços e limites sem alcançar a dor alheia. Não olhe para trás, avance, dance sobre a grama fresca. Emoldure seus bons pensamentos, eles servirão para si e para outros. Deite, durma , sonhe. É direito seu! Seja feliz, faça-se feliz. É uma ordem de Deus.
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