Não percebo mais suas mãos como antes e nem conjeturo mais suas rimas urgentes. Se engana-me é porque ainda pondero entre a razão e a liberdade. Se fere-me,é porque, por pouco mais que um dia , refaço-me em amores. Hoje, quisera esquecer o ontem, do ontem, me contento em escolher o que interessa ou não. Não me feres mais o peito, eu mesma afundo meus espinhos. Enganas-me, Profundamente enganas-te se assim, aprouve seu pensar. Não estou certa se vale tanto arriscar, não creio mais tão interessante palavras entre o Velho e o Mar. Talvez seja o cansar da alegria e a nova busca da verdadeira ( ou derradeira) felicidade. Talvez seja tudo isso ou por um pouco: nada disso! O mais importante agora é me aproximar de mim, Como nunca antes o fiz, como de fato nunca desejei.
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