A MISOGINIA É CONTEMPORÂNEA

Data 22/09/2012 23:46:23 | Tópico: Textos -> Crítica

O reconhecimento à capacitação da mulher, de forma abrangente, poderia e/ou deveria ser natural. É inconcebível que, hoje, após tantas conquistas obtidas por nós – mulheres, exista discriminação por parte de homens que, por assim agirem, podemos denominá-los sexistas.
O que mais nos impressiona é o fato de existir mulheres que agem em detrimento do próprio gênero, discriminando e fortalecendo os sexistas que lutam por assim permanecerem. Mulheres que si colocam correntes nos tornozelos. Infelizmente, muitas delas, se acomodaram, estão satisfeitas em serem bonecas – de luxo e/ou, trapos; aceitam bem a condição de ser inferior; têm preguiça de pensar por si próprias; negam a tese: “Penso, logo existo!” Sabemos que competência não tem sexo.
A visão sexista vem de tempos remotos. A história nos mostra nomes célebres, com verdadeira aversão às mulheres, dentre eles:
Aristóteles (384-322 a.C) que proferiu a maldita frase: “Uma mulher é mulher em virtude de certa falta de qualidades”;
Erasmo de Roterdãn: contribuiu com uma frase com forte dose de misoginia que, deveria ser banida da história, disse ele: “A mulher é reconhecidamente um animal, inepto e estúpido, porém agradável e gracioso.”
Um ser inepto? Certamente, por ser-lhe castrado o direito de ser operante; estúpido: por ser-lhe ensinado, por eles próprios, que não poderíamos sequer, ouvir-lhes ou sermos instruídas, para que, não mostrássemos o nosso potencial intelectivo; animal: certamente o somos – cientificamente,o homem é um animal racional.


EstherRogessi,Crônica:A Misoginia é Contemporânea
Recife,21/09/12
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