Abrilada

Data 23/09/2012 09:55:09 | Tópico: Poemas

A nós, filhos de gente pouca
Sob o grito desta revolta,
Peço a quem nos vergasta
E nos amordaça a boca,
Voz da liberdade madrasta,
Do vil passado que volta,
Pão e escassez de vida louca.

Às armas, grito agora eu
Simples peão agrilhoado
Na esperança que me ouças,
Neste Portugal também teu
De velhos moços e moças
Frutos do futuro inacabado
Que de sua morte renasceu

Sinto fome de revolução
De ser filho novamente
Soldado desta guerra
Homem livre sem prisão
Sangue puro da terra
Do sentir ser gente
De ter meu chão.


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