Ocaso de um Impostor

Data 24/09/2012 02:11:50 | Tópico: Sonetos









Hoje a terra que com arrogância pisavas
Cobre teu corpo no sepulcro derradeiro
Tu esquecestes que poder é passageiro,
E com bens desse mundo te enganavas.

Negaste auxilio a quem em ti acreditou
Ouvindo tua retórica tão bem ensaiada
No palanque da praça por ti enfeitada,
Excluídos amargam a fome que restou.

Os falsos amigos cercam tua sepultura,
Discursando sobre tua alma boa e pura
Que faz por merecer o sublime paraíso.

Com igual cinismo que a eles ensinastes
Te envolvem com as flores que pisastes
Dissimulando radiante e irônico sorriso
.










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