
E o poema reescreve-se… prisioneiro
Data 24/09/2012 14:28:15 | Tópico: Poemas -> Amor
| São nos segredos com que alinhavo os silêncios nús dos meus lábios á brisa que me afaga… esquiva que eu me reinvento em sóis passados e presentes, selvagens em mim
Vendo tempos por palavras, nos círculos cartesianos do teu corpo esfinge purificada nos arcaboiços de Deuses descrentes e em cavalos alados, unicórnios dançando imponentes no fogo de um poema rendilhado de ternuras por onde se perdem rubras nas labaredas apagadas do teu corpo cego em mim
E o poema reescreve-se em silêncios escondidos na epiderme desidratada
E o poema reescreve-se húmido em lampejos puris da mente desatinada
E o poema reescreve-se, prisioneiro…
Escrito 20/09/12
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