EMBROMA-ME O SER UNIVERSAL.

Data 06/10/2012 12:15:53 | Tópico: Sonetos



Embroma-me o ser universal,
Como fosse provedor de pirulito,
A uma criança de um desejo fatal,
Adiando-me um justo veredicto.

Não há luz nas veredas que trafego,
Pinguelas ameaçam mais não caem,
Os dentes começam ficar banguelas,
E os eventos pouco me satisfazem.

Reconheço minha total incapacidade,
Para ser um provedor de moradia,
A um espírito querendo ser libertado.

Procedente é a sagrada escritura,
De uma leitura difícil e obscura,
Interpreta-la é para poucas criaturas.




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