Meia, meia, meia

Data 07/10/2012 18:28:13 | Tópico: Sonetos


Meia, meia, meia.

Como em uma Babel dos desesperos
Seguiremos com muitos ais e brados
No mundo em se comete tantos erros
Mas todos pagaremos nossos pecados

Nem as religiões ou quaisquer ritos
Livrarão-nos das dores se condenados
Pois parece que não somos infinitos
E no mundo nós seremos crucificados

Se a Besta número meia, meia, meia
Trazer a chave desta grande cadeia
Aí é que poderemos saber o futuro

Acho que quando o apocalipse vier
Haverá aquele salve-se quem puder
Como uma briga de foice no escuro.

jmd/Maringá, 07.10.12





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=232759