Nos sons que penetram minh'alma Pouco deixo a descoberto Muitos pretendem dizer de mim Colhem os sons e deixam silêncios mórbidos As cartas de amor soluçam Os poemas deturpam E não sei mais dizer amor Onde foram? Calaram-se os improvisos Fecharam-se as entradas Estão selados e camuflados Aqueles que um dia sabiam responder a altura Dos muitos cantares, nos muros mais altos Nada há o que restaurar, foram submersos Parei entre caminhos Não posso escolher areia ou mar Debruço-me e não consigo equilíbrio Tenho medo de cair Desejo cair Mas sempre me trazem à tona Aqueles mesmos antigos versos Que já socorreram tantos amantes/amores Olham para mim... Não sei o que vêem em mim Mas salvam-me assim mesmo Só me resta Pasárgada.... Aqui... Sou amiga de quem?
|