
No meio do caminho do Drummond
Data 25/10/2012 18:10:18 | Tópico: Poemas
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Eu olho a lua pra fazer xixi. Quem me ensinou foi o anjo torto que chamou-a diurética por ser gauche. Pedras de urano. Urino nas pedras lunares. Sou anjo ângulo reto. Quem dera a quimera de um tirano em saloias noites esferas e luas cadentes em planos cada vez mais amplos cada vez mais amplos Um pano de chão porque lá esteve. Lua xexelenta, Uréia satélite de luz emprestada. Brilha palha, lua amarela! Só de olhar, mijo, rijo, sujo, porco, turvo como Gullar Vamos comer Caetano? Por um momento, meu canto aqui faz um pacto e não tem nada a ver com a lua. Chamo joelho de geolho e escrevo tudo com letras de macarrão.
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