SOLITUDE

Data 28/10/2012 23:34:03 | Tópico: Poemas

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SOLITUDE

Imensa e populosa cidade deserta
D’onde a humanidade (des)anda
Sob a ilusão da noite entreaberta

À madrugada, a tristeza decanta
Em águas tantas sangrando perto
N'um céu estirado de ébria manta

Pouca lua alumia o que de mim é desperto
Os olhos cerram a noite, descansados
Ah, já houvera raio mais puro, mais certo...

Mas aqui um negrume de céu imolado
Intimida-me num fado de maus tesouros
Sob tantos e quantos ais desfraldados...

(Gê Muniz)



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