Contando Carneiros

Data 29/10/2012 23:46:15 | Tópico: Poemas -> Desilusão

Eu amo você
sei que não existe
mas te amo...

Melancolicamente
cultivo solidão,
o esquecimento em que me encontro

Amo de paixão um sonho
simplesmente amo, pronto...

Amo assim, derrepente,
desesperadamente
adio todos os encontros

Então amo, com meu tato
abandonado e todo recortado
entorpecido de paixão.

Flagelando-me novamente
atirando conto o conto,
choro em silêncio.

Escrevo mais uma canção.

Enterro mais uma semente.

Canções que ninguém quer ouvir,
Travesseiros espalhados pelo chão,
a pobre princesa carente;
sua alma, seus defeitos e sua razão.


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