
Nos olhos da Noite
Data 06/11/2012 11:37:27 | Tópico: Poemas
| Sob os olhos densos da noite, num adeus trágico e melancólico, sinto presságios vazios duma morte que Sonhei ...
É aí, onde todos os Poemas são possiveis!
E correm Rios-de-Sangue em veias esquecidas, abandonadas, não-sentidas, p'los canais-do-Ser ...
Mas que Ser?! Qual Ser?!! Meu pobre Ser!!!
Lastro-de-esquecimento enredado nas esteiras-da-memória que cala as batidas do Coração!
Meu pobre Coração!
Talvez que eu morra nesse Rio! Talvez me morra num Poema, ou simplesmente, fique neste não-Ser que faz de mim Sou! Um Ser-distante!
E a Vida, essa qu'inda sinto nos pulsos, flue noutro espaço, noutras formas, se plasme noutras palavras, noutras Vidas ... ... ... ... além-de-mim ... ... ... ... ...
E porque escrevo, sinto no fim uma Paz imensa ... e é aí, onde me encontro no meu-Verdadeiro-Ser!
Ricardo Louro em Évora
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