2 Formas de falar da morte

Data 12/11/2012 13:34:33 | Tópico: Crónicas

2 FORMAS DE FALAR DA MORTE

EM PROSA

Hoje acordei pensando em fazer uma reflexão sobre a morte. Escutei sobre a notícia do falecimento do ator Marcos Paulo pela manhã e fiquei pensando: Tenho que falar algo sobre todos aqueles que já se foram nesse ano ( em outros anos também ), e que sem pedir permissão, fizeram parte de nossas vidas durante muito tempo...


A morte é o fato. Nascemos para morrer um dia. O modo como podemos morrer, é que talvez nos incomode pensar. Tragicamente, é muito triste!

Mas quando se está anos doente, a morte se torna uma bálsamo para o enfermo e para a própria família, ainda que seja difícil admitir tal ideia.

E sei que muitas vezes é isso que se pensa. Sou contra a Eutanásia, embora como disse antes, para muitos é um alívio.

Já quando a vida se é ceifada ainda em tenra idade, os sonhos que essa pessoa poderia ter, somem. Por consequência, os daqueles que nutriam amor por ela, em parte também.

Para muitas religiões ela representa o fim.

Para outras, um recomeço: A alma é imortal!

Fato é, que se perguntasse a 10 pessoas, o que elas acham da morte, a resposta seria unânime: "Não quero falar da morte".

Talvez por esse motivo, as pessoas que vão façam tanta falta: Isso representa que um dia chegará o seu dia de partir...

Saudades daqueles que já se foram, amigos, familiares e esses, que sem 'licença' chegaram até nós: Como Chico Anysio, Hebe Camargo, Marcos Paulo entre tanto outros que fizeram a sua passagem para o plano astral.

Fátima Abreu

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EM POESIA

Nascemos para morrer um dia...

Uma verdade que carregamos por toda vida!
Nascemos para morrer um dia.
Nas voltas que a vida dá,
Resta aproveitar certos momentos:
Vontades, sentimentos...

A morte é um fechar de olhos somente
O espírito vive!
Ainda que para os olhos humanos, esteja ausente...

Ela é um recomeço de onde parou:
Um caminhar novo, uma experiência, para a maioria.
Pois na nova vida, será
Para sua crescente melhoria...

Ainda que pareça triste
Deixar os entes queridos
Cada um terá, um destino a ser cumprido.

Uma colônia, em alguma orbe estará
Para um entendimento maior das coisas.
Uma visão nova de tudo.
Certeza que será, para seu melhor futuro!

A morte existe ainda que nos doa.
Choramos, as lágrimas vertem...
Mas em um novo nascimento para o espírito
Ela é necessária.
Peçamos ao Criador, apenas
Que essa passagem, seja indolor.

Fátima Abreu

OBS: ESSA POESIA JÁ ESTAVA AQUI NO LUSO.






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