AUTOENGANO

Data 13/11/2012 16:51:38 | Tópico: Poemas

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AUTOENGANO

Eu inventava meus amores
Numas cirandas redondas
Tão breves, tão brandas...

Os quais depois regava
De abismadas e fatais
Flores incensadas

Pétalas de quimeras sensabores
Adornavam uma guirlanda
De ilusões e rubores...

Assim minha vida passava
: Crivada de torpores
Lavrados no nada.

(Gê Muniz)



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