
A tez branca da nudez
Data 13/11/2012 20:56:06 | Tópico: Poemas
| Contorce-se -nos os corpos em vultos vivos na manhã que nos espia arregalada de espanto e em lençóis vadios, acaricia-mo-nos delirantes no vaivém sedento dos corpos, blasfémicos
As mãos percorrem a tez branca da nudez em soluços trémulos, deliram insaciáveis nos corpos orvalhados de rubra avidez
As bocas devoram-se em saborosas iguarias desejos acre-doces de exímias poesias em desnudas bússolas de mapas corporais desbravam livres tesouros ancestrais.
E o tempo dá-nos o tempo de ser tempo num momento do tempo sem nada mais os corpos saboreiam o bónus do destino num caminhar fugaz de simples peregrino
Escrito a 04/11/12
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