A morte da palavra

Data 16/11/2012 15:00:47 | Tópico: Poemas

Escuta-se o silêncio
no tic tac do relógio
pendurado na parede,
precipitando-se sobre o vazio
encontrado
na ausência da palavra
interdita.
Desconfia-se que a culpa
seja do verbo
que emudeceu
por razões ainda não apuradas.
Morreu nua a coitada,
num atropelo de pensamentos
cujo embate ocorreu
numa esquina
escorregadia
por volta das três da madrugada...
Ninguém a socorreu!



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