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Sol a pino procurado. Fincado entre gentes no ponto onde ônibus passarinhos circulares grandes circulares pelas consoantes do "plano" dizem eles, plano do piloto desse avião rasga céu cerrado desse bloco planejado na alameda de cristais do planalto. Plana alto esse avião no qual vão ônibus e gentes. Eu entre eles, a espera. - Aqui passa o Expresso 2222? Pensou isso pelo Gil esguelando esbaforido as profecias do ano-fim no fio de prata do seu som. Liga estéreo e fica etéreo no avião pleno da trilha sonora que escolhe. A columbina de azul, finge que lê um livro enquanto espera, o ônibus? o espresso? Ela olha o livro em olhos rasos mas vê a mim e um raio de sol cingindo a minha testa enquanto, no plug, Gil atesta sobre os filhos do sol. Eu espero o ônibus. Aprender a esperar. A espera é sempre durante o que é importante... Estar ali sob o sol céu cerrado tão só e tão acompanhado. Acabou o mp3, não chegou o W3.
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