,federá sempre

Data 19/11/2012 20:19:28 | Tópico: Poemas

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(I)

trégua?

,em tantas ocasiões o sacrifício resvala,
quão inerte sarcasmo,
quão breve vaga,
longo dia, ou noite, desmemoriados
intemporalmente

pelo breve ondear do mar,
que ondeia como os amantes se beijam,

serpenteiam.

(II)

sem trégua.?

,renunciou a virgem ao dar uma palmada no menino?
sacrificou-o?

fala-me do desconhecido, do ocaso
onde mar e terra fogem a ambos sem sacrifícios,



desconstrói os corpos. Os fragmentos que fiquem a boiar
no lamaçal.

,federá sempre.






Textos de Francisco Duarte



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