M. E.
Data 26/11/2012 18:11:00 | Tópico: Poemas
| Querido tempo porque te duvido Quando em leitos de morte te interrompes Fingindo não notar o medo dos homens Que se entreolham como alguns pássaros
Ainda não foi em ti que encontrei a presença assídua Um colo e uma vigília codificada Que represente um pai e uma ordem para o mundo Isento de uma qualquer sobra de ternura
Amam-se os homens e uma folha cai Rosto perpétuo de uma simbologia Queda-se a memória num fruto sempre novo Que desperta o choro do nascimento
Quem te derrotou Ana? Quais foram as falhas daquela praia Invocas o orgulho em tua heráldica Mas escondes tua presença na rua
Já sei que se mudaram coisas em número e grau Alguns senhores sofrem a mudança economica Mas ainda há frascos de geleia e mel Para a viagem do emigrante.
Tempo Mudança económica Pessoa Durban Mar Voar Voltar
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