Instantes

Data 02/12/2007 17:04:03 | Tópico: Poemas

...E tudo permanece em silêncio
enquanto estremece o instante.

Sabores densos a prado ou a maçãs verdes
fluem na luz matinal mal filtrada
São palpitações novas de vertigens sentidas.
Observo indiscreta ou por sensual apetite
suas formas esbeltas.

Há algo suave, quase feminino no seu rosto
apesar da barba por fazer e a firmeza que desenha seu musculado corpo.
Céus! é Apolo com porte Dionisíco
livre, despido e de corpo solto.
É um corpo que amanhece da noite que só agora acaba
e, pelo seu sol deslizo
como brisa fresca da manhã.

Seu peito, seus quadris - percorro
É pecado pela certa, como resistir?
É éden, é paixão que apalpa, o sentido desnudado do tulmutuoso latejar do corpo.
A total cegueira de fazer amor, que assegura um mundo que começa...
...aqui, onde tudo permanece em silêncio
enquanto estremece o instante.




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