Leia-me.
Data 01/12/2012 02:29:26 | Tópico: Poemas
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Tricromata, graças aos deuses cones. Verde, vermelho, azul – alma não tem cor. Invejo o camarão e seus cones outros, muitos, multicor. Vejo a minha cara de primata do novo mundo com olhos de camarão. Sou quase luz, de tanto prisma no espelho. Caleidoscópico. Digo ao reflexo: - Vá de retro! e conto até três em grego gago protan deutan tritan e tchan tchan tchan tchan... ... a tristeza a prostração a febre as pregas da alma despregam-se de mim em fluído de cor e rima. As coisas saídas passam a morar no espelho com Alice. As coisas doloridas coloridas partidas para o espelho são agora o coelho branco e o branco são todas as cores em movimento.
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