Sonhos Paralelos

Data 05/12/2012 14:13:53 | Tópico: Poemas

Nas barreiras do tempo, desejos cerceados
Reféns do desprazer, do ilimitado desencontro
Pela densidade dos corpos, ausentes da colisão
Dos sonhos paralelos que fantasiam o real da ilusão
Expectativas mortas nas manhãs, das noites em lassidão
Dos corações sem cautela, esconderijo da volúpia
Testemunhas em silêncio, o flagrante dos espasmos
Das almas em pleno orgasmo, abortam o instante de prazer
Esperança viva que na morte, independência do tempo
Que a toda sorte e certeza, transcendem os limites
Em que o pensamento passa ser o veiculo do nosso ser



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