OLHARES TERNOS UNINDO ALMA E CORAÇÃO.

Data 08/12/2012 14:51:28 | Tópico: Sonetos



Nos teus olhos busco o agasalho,
Dum momento ainda enternecido,
Resultante dum bruto ato falho,
Que eu juro preferia ter esquecido.

Não desfiz de ti por negligência,
É o acaso protagonista deste feitio,
Imaginava-te repleta de carência,
Não apta as reações que desferiu.

Corrigidas as falhas de má conduta,
Nos fazemos em fontes homogêneas,
Inexorável sermos francos e serenos.

Nossas íris se cruzam neste infinito,
Se convergem pela grata aceitação,
Olhares ternos unindo alma e coração.




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