Não acredites meu amor

Data 12/12/2012 23:03:24 | Tópico: Poemas

Vejo teu rosto preocupado.
O olhar ausente,
A tua boca de mel e sorriso suave
Está triste
Sinto-te o corpo rígido, inscrito de incertezas
Os braços estão pendentes, tens as mãos frias
Que tens?
Fala comigo meu amor
Anda,
Vem ver o mar,
Observar a lua a refletir o manto sombrio
a clarear
Anda,
Colocar nas estrelas as dúvidas que não param de te assaltar
Anda,
Vem,
Pedir às ondas, sua sabedoria para te elucidar
E se não for suficiente,
Se as tuas duvidas teimarem
Meu amor
Dá-me permissão para te afagar
Consente que seja eu a elucidar.
Essas estórias vis que te contaram
De gente miserável e intratável
Tem como objetivo nos separar
Lembras-te meu amor?
Que te chamava luz
Que dizia que eras uma candeia a colorir no alto e que amanhecia a minha vida?
Lembras-te?
Que te dizia,
Que havias endireitado a minha vereda, o meu caminho?
Lembras-te?
Em como todos os dias anuncio o meu amor por ti?
Sinto o peito apertado,
O coração sufocado num ritmo acelerado
Desanimado,
Porque estas tuas suspeitas, está a dar cabo de mim,
Não acredites meu amor,
Em boatos de mentes insalubres,
De gente supérflua e traidor
Que tem inveja do nosso amor
Meu amor

Luís Paulo





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=237425