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    	Data 14/12/2012 23:23:11 | Tópico: Poemas
 
  |  Quando para ti olho Apetece-me ser o pintor Da tela que ninguém pintou Retratar tua beleza Que o tempo não desgastou
  Laranjeiras e limoeiros Viçosos no seu esplendor Emolduram-te de harmonia Em mistura de cheiro e cor As crianças em correria Entre brigas e risadas Futebóis e apanhadas Enchem o quadro de alegria Passam casais de namorados Alguns bem atrevidos Não querem ficar na tela Procuram ninhos mais escondidos
  Os bancos de madeira Antigos mas renovados Carregam a nostalgia De rostos outrora jovens Hoje gastos e cansados Nessa sua travessia  Pelo tempo que já foi seu São testemunhas fiéis De que ao velho Largo da Praça Coube o mais nobre dos papéis
  Com pinceladas de luz Cenário de emoções És a sala de convívio Entre as várias gerações
 
 
  Porque os símbolos da nossa terra são raízes que a ela nos prendem < para sempre > 
 
 
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