Pode a poesia

Data 15/12/2012 22:18:17 | Tópico: Poemas

Debaixo da poeira,
renasce a poesia
sem eira, nem beira.

Quem
pode
fode.

Engole um não
nos lábios
pálidos,
e frios.

Vive o ócio
dos corpos
sem ossos.

Na flor
o talo.
A vulva
o falo.

Poetas não compram palavras.

Encontram poemas no leito,
ouvem as pedras e os homens
afogados em dúvidas.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=237614