
pele & poesia
Data 18/12/2012 04:13:50 | Tópico: Poemas
| sentir o tempo
(algo que toque) como um tufo de cabelos (em) qualquer que fosse o lugar pintado no vão das coisas seguindo o cheiro de uma gaivota
ajoelhar em paz uma lágrima enterrar uma nuvem no mar ... para ecoar o tremor das mãos
e fosse, pois, um pouco de primavera ao inverno com o coração batendo como uma metralhadora seu destino tranquilo ... em um pôster, num quarto de criança
quando enfim a casa fica em silencio e o negro dos cabelos espalha a noite como um gatilho sem disparar ‘lumiando’ o concreto suave das horas (a escrever música sorrindo)
fosse ‘breve’ substantivo e poesia fosse reconhecida pela polícia como lar, laço que não tem fim na pele do poeta, o tempo.
Vania Lopez
Que os poetas sigam em pele e poesia. Bom Natal!
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