Fato (Mauro Leal)
Um certo homem vivia à família ameaçar dizendo que era o tal e insistia em assustar: - Vocês vão vê, vou pra o arquipélago dos Abrolhos, e de todos vocês esquecer, la não tem jeito de ninguém me aporrinhar pois o acesso é tão difícil que o navio não pode atracar e é da embarcação que a aeronave decola pra às ilhas alcançar.
Era início de ano e a janela de transferência se abriu, Uma grana extra no bolso de alegria explodiu, sorridente feliz sem olhar para atrás, partiu.
Os meses foram passando e chegou a noite eletrizante de sábado de carnaval e por rádio com fala intercortada com a "dona Maria", percebeu uma enorme euforia pois já estava fantasiada para meter o pé nos blocos Bafo da Onça, Cacique de Ramos, arregaça e do vai quem quer.
Ele endoidou na ilha que nada tinha de fantasia, ficou se vendo engalhado pois a foliã, a velha mulher, ela própria extravasou que estava de índia Potira, com apito, sapatilha, penacho na cabeça e na minúscula tanga partida.
Enquanto ela no maior astral se preparava se perfumando para rebolar no carnaval, ele esperneava, no bafo de pinga passando mal, ameaçando se jogar nas profundas águas geladas, de famintos tubarões, recheadas, para impedi-la de expor o umbigo com pircing e as pernas torneadas.
Em sua alucinação e desolação, tinham dó, e era consolado e aconselhado a a ficar conformado, pois um AVC poderia sofrer e sem ter como a situação reverter.
Fica a dica cidadão à ninguém subestimar, em especial a mulher que na alegria e na tristeza prometeu sempre amar, fiquem esperto e aprendem a lição, se não vai chorar lágrimas de arrependimento no surrado e babado colchão.
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