Dezembro azul

Data 19/12/2012 19:57:34 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Dezembro azul



Meu uivo extenso se arrasta com
a estrela de giz e ardente.

Abrumo-me no frígido ser que se
abre com a aura quente.

Que grita na aflição e fulge onde
irriga a flor e diz me alisa.

Deixa no infinito o desfalecimento
e alveja o certo na brisa.

Um dezembro azul e macilento,
eu fui leal vendo.

O tiro negro sobre o céu cinza, eu
abatido me rendo.

Com meu olhar santo no meu ser
já envelhecido.

Errante firmamento, sujo verão!
Meio entristecido...










O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=237883