Tudo que nasce é natal. A espinha em minha testa, o câncer em minha próstata, até eu mesmo, natal passado. Maria Cristina, everyone! Nada de novo sob o sol e tudo natal, nascido e qualificado feliz como desejo de algo próspero, imaterial. Algo cristo natal, algo salvo da morte Herodes, sem placenta, manjado, plácido na manjedoura. Novo evangelho natal. Os reis magos falam dos presentes e contam três limitando o consumo. Ouro, incenso, mirra e só para o salvador. Os salvos, com cartões de crédito vão além da cruz em itens e trocas e compras e notas fiscais. Ora pois, são natais, sãos nascidos capitais nascem prontos, pecadores pescadores de cifras. O cristo, nasce ou morre? Nasce e morre, depois ressuscita, daí comemos chocolate.
.
|