Poema quase lento

Data 06/01/2013 05:03:13 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

consigo contigo tocar um adagio lento
sinto sabores e frutos vindos do mar.

Aéreo sigo as horas,
misturo as cores em movimento.

O som é cortado nos lábios
e nas lâminas dos cataventos.

Sopro a poeira nas alturas
longe ouvem a alegria e a chuva
nas terras de ninguém.

Morrem na boca as rimas pobres
amores descem ladeiras e curvas.

Nas esquinas, quebram telhas;
queimam flores de plástico e pano.


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