Deixe-me beber deste cálice
Data 08/01/2013 19:16:23 | Tópico: Poemas
| *** são versos senhor... são versos! saídos de risos de crianças. São versos sim, meu senhor, são versos empurrados em balanços de infâncias... perdão, meu senhor, perdão! pelas pedras que me sujam as mãos... são versos, confesso... são versos extraí'dos profundos ribeirões! são versos, senhor, são versos... que lavaram e vestiram-me de calma se for pecado, senhor... se for pecado... perdoe-me, que perdi minh’ alma... entre tantas insônias furtivas rebelei-me e fiz-me fugitiva enquanto dormias, meu senhor, enquanto dormias, a sina poética se cumpria. abstrai'das realidades do mundo, resta-me fazer esta rogativa... pra amenizar teu jeito iracundo reforço minha acusativa... tantos versos, senhor, tantos versos, que dançaram em minhas fantasias... o que vês esvaindo de (meus)dedos é meu sangue coagulado em poesias!
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