Luz vermelha

Data 09/01/2013 23:07:32 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Luz vermelha



Osso seco, flores amargas,
uma morte inteira.

Até seu nome morreu, o
filho da puta lhe esqueceu.

Sua morte foi verdadeira.
Riso amarelo, sem dente e
de chinelo.

Capeta pobre, cachorro sem
osso.

Ainda moço assombrava.
Olho no olho ele chorava.

Perfume de enxofre, podre
e bem vencido.

Os dias engraçados dele era
choro dos seus usados e fiéis
desgraçados idos.

Galho seco e velho, morreu
com sua luz vermelha entre
os vermes, ao rei do brau
se assemelha.













O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).



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