POESIA

Data 14/01/2013 20:19:00 | Tópico: Poemas

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quando ela chega,
sem cerimônia,
se aconchega.
estica os pés,
pendura corpo,
faz-se viés.
ergue braços,
dar laços,
sem cansaços.
encurva a espinha,
circula costelas,
alinha. se há quebra,
une as varinhas
soltas da vértebra.
monta jangada e
veleja deixando
alma estufada.
encontra meios
de navegar nas
curvas dos seios.
aporta na mente,
mas sempre atenta
ao volume do ventre.
ficando à espreita
que ele engravide
de nova receita.




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