Que transforma o meu corpo em desejo. E quase, que preciso ter comigo Brancos tapetes de flores Para que graves em tua carne, a volúpia Incandescente da urgência de meus beijos
Porque eu amo-te com tamanho encanto Que esta luxuria me domina, eu me espanto É um morrer no paraíso Em meio, a pecados e risos Estridentes, sem sentido Quanto arrependimento eu tenho tido.
Doentio é este amor Que me mata pouco a pouco Que me enlouquece E transforma-me em louco sonhador
Como droga e sem aviso me afoga E me deixa sem sentido Colorido, como LSD, como um gozo infinito Um mergulho no abismo Sem retorno, sem um pingo de pudor,