
A uma Graxa de Resto, Sola de Sapato, sempre bom, obrigado
Data 21/01/2013 20:43:56 | Tópico: Poemas
| De alta razão comum Definha aquele que é sozinho: Combinado, troca a palavra Pelo escasso valor do seu mundinho.
Valores deixados, esquecem A “vã glória de se honrar”: Enterram-se tal qual dissessem “Antes porcos do que a ter de me lavar!”
Crua, a dor nos dentes, Total cheia e preenchida. Com tudo na mesa!
O jogo, aberto e ganho! O árbitro paga-se de mimos “Falta, falta, derrota justificada!”
Quem assim aspira a algo? Se chapa dada é chapa gasta? E da comum realização Nem a palavra vale nada?
Desses, descontentando-se, Granjeiam a piedade inexistente! Mas a palavra é clara, a voz fremente. Não falemos por um! Mas por toda a gente!
Derrotados uns pela vil retórica Que ofusca argumenta e dá razão Cai derrotado aquele que em justiça Deveria carregar a vitória na mão…
Irra! Bate! Diz! Revela! Que a vontade de todos é igual Só a solução por uns mal partilhada!
Juntos, como um, combinam o caminho Que a todos dê o melhor progresso! Fogem uns de boleia… ninguém os espera no regresso.
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